Prova São Paulo avaliou 244.397 alunos da rede municipal da capital.Estudantes fizeram exames de português e de matemática.
Dados divulgados nesta sexta-feira (1º) pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo apontam que 36,6% dos alunos da 8ª série da rede municipal de ensino possuem textos de nível insuficiente - o mais baixo dos três níveis da escala da Prova São Paulo, que inclui ainda os conceitos bom e regular.
Isso significa que 17.765 estudantes entre os 48.538 que fizeram a prova de redação ainda possuem deficiências que terão de ser trabalhadas.
Divulgação
36,6% dos alunos da 8ª série receberam conceito insuficiente na prova de redação (Foto: Divulgação)
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Do total de estudantes da 8ª série que fizeram a redação, 50,19% receberam o conceito regular e 13,20% bom. De acordo com o levantamento, o conceito bom é para alunos que atingiram médias entre 7,31 e 10. Já o conceito regular foi dado para os estudantes que obtiveram notas entre 4,51 e 7,3. Por último, o conceito insuficiente é para alunos da rede que tiraram notas entre 2,5 e 4,5.
Os nomes das escolas com as melhores e piores notas não foi divulgado pela secretaria. Segundo o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, os nomes não foram divulgados porque o objetivo da Prova São Paulo não é fazer um ranking dos colégios e sim reforçar as políticas públicas para melhoria do ensino.
"Não vamos dizer que a escola A é melhor que a escola B. Os dados serão encaminhados para todas as escolas que vão conferir o desempenho individual de cada estudante e saber quais são os pontos que precisarão ser melhorados. Se as escolas quiserem comentar os seus resultados, elas estão autorizadas. Mas a secretaria não vai dizer quais são elas", disse.
Não-alfabetizados
Ainda segundo os resultados da Prova São Paulo, 14,55% (9.267) dos 63.691 estudantes da 2ª série do ensino fundamental que fizeram a prova de português ainda não estão completamente alfabetizados e foram classificados na categoria "não-alfabético".
Segundo Margareth Buzinaro, assessora técnica educacional da secretaria, o aluno não-alfabético é aquele que ainda não compreende totalmente o funcionamento da escrita e ortografia da língua portuguesa. "É uma criança que escreve chuva com "X", por exemplo. É um aluno que não está completamente preparado para ler e escrever, mas ele tem alguma noção do sistema", explicou a assessora.
"Para a secretaria o importante é saber que temos mais de 85% dos nossos alunos da 2ª série alfabetizados. Em 2005, os estudantes não-alfabéticos nessa série representavam 30% da rede, segundo levantamento interno feito pela secretaria. Implantamos o Programa Ler e Escrever com base nesses indicativos e conseguimos melhorar muito esse índice. E é esse o nosso desafio com os resultados da Prova São Paulo", disse Schneider.
De acordo com Schneider, o desempenho desses alunos da 2ª série mostra o acerto da decisão da secretaria de incluir a partir deste ano aulas de reforço e recuperação para este grupo de alunos.
Os resultados da prova apontam que 4,01% dos alunos da 4ª série; 0,31% dos estudantes da 6ª série e 0,06% dos alunos da 8ª série foram classificados como não-alfabéticos.
Matemática
Os resultados de todas as provas, incluindo as de matemática, aparecem em uma escala de desempenho com pontuação que varia de 20 a 95 pontos para estudantes da 2ª série e de 100 a 375 para estudantes das demais séries (mesma escala usada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica, aplicado pelo Ministério da Educação).
Segundo o secretário de Educação, não existe uma pontuação mínima a ser atingida para que o estudante seja considerado "apto". Segundo a secretaria, a escala de níveis representa uma progressão continuada de conhecimentos e habilidades. Ela forma uma curva. Isso significa que um aluno que está na escala 200 possui mais habilidades que o aluno que está na posição 150, por exemplo.
A maioria dos alunos da 4ª série atingiu a pontuação 175 na escala de matemática. Já grande parte dos alunos da 6ª série está na posição 200. A maior parte dos estudantes da 8ª série está na posição 250 na mesma escala.
Isso significa que 17.765 estudantes entre os 48.538 que fizeram a prova de redação ainda possuem deficiências que terão de ser trabalhadas.
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36,6% dos alunos da 8ª série receberam conceito insuficiente na prova de redação (Foto: Divulgação)
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Do total de estudantes da 8ª série que fizeram a redação, 50,19% receberam o conceito regular e 13,20% bom. De acordo com o levantamento, o conceito bom é para alunos que atingiram médias entre 7,31 e 10. Já o conceito regular foi dado para os estudantes que obtiveram notas entre 4,51 e 7,3. Por último, o conceito insuficiente é para alunos da rede que tiraram notas entre 2,5 e 4,5.
Os nomes das escolas com as melhores e piores notas não foi divulgado pela secretaria. Segundo o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, os nomes não foram divulgados porque o objetivo da Prova São Paulo não é fazer um ranking dos colégios e sim reforçar as políticas públicas para melhoria do ensino.
"Não vamos dizer que a escola A é melhor que a escola B. Os dados serão encaminhados para todas as escolas que vão conferir o desempenho individual de cada estudante e saber quais são os pontos que precisarão ser melhorados. Se as escolas quiserem comentar os seus resultados, elas estão autorizadas. Mas a secretaria não vai dizer quais são elas", disse.
Não-alfabetizados
Ainda segundo os resultados da Prova São Paulo, 14,55% (9.267) dos 63.691 estudantes da 2ª série do ensino fundamental que fizeram a prova de português ainda não estão completamente alfabetizados e foram classificados na categoria "não-alfabético".
Segundo Margareth Buzinaro, assessora técnica educacional da secretaria, o aluno não-alfabético é aquele que ainda não compreende totalmente o funcionamento da escrita e ortografia da língua portuguesa. "É uma criança que escreve chuva com "X", por exemplo. É um aluno que não está completamente preparado para ler e escrever, mas ele tem alguma noção do sistema", explicou a assessora.
"Para a secretaria o importante é saber que temos mais de 85% dos nossos alunos da 2ª série alfabetizados. Em 2005, os estudantes não-alfabéticos nessa série representavam 30% da rede, segundo levantamento interno feito pela secretaria. Implantamos o Programa Ler e Escrever com base nesses indicativos e conseguimos melhorar muito esse índice. E é esse o nosso desafio com os resultados da Prova São Paulo", disse Schneider.
De acordo com Schneider, o desempenho desses alunos da 2ª série mostra o acerto da decisão da secretaria de incluir a partir deste ano aulas de reforço e recuperação para este grupo de alunos.
Os resultados da prova apontam que 4,01% dos alunos da 4ª série; 0,31% dos estudantes da 6ª série e 0,06% dos alunos da 8ª série foram classificados como não-alfabéticos.
Matemática
Os resultados de todas as provas, incluindo as de matemática, aparecem em uma escala de desempenho com pontuação que varia de 20 a 95 pontos para estudantes da 2ª série e de 100 a 375 para estudantes das demais séries (mesma escala usada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica, aplicado pelo Ministério da Educação).
Segundo o secretário de Educação, não existe uma pontuação mínima a ser atingida para que o estudante seja considerado "apto". Segundo a secretaria, a escala de níveis representa uma progressão continuada de conhecimentos e habilidades. Ela forma uma curva. Isso significa que um aluno que está na escala 200 possui mais habilidades que o aluno que está na posição 150, por exemplo.
A maioria dos alunos da 4ª série atingiu a pontuação 175 na escala de matemática. Já grande parte dos alunos da 6ª série está na posição 200. A maior parte dos estudantes da 8ª série está na posição 250 na mesma escala.
FONTE: G1
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