Topa reduz em quase 50% o índice de analfabetismo no município de Cachoeira

No momento em que, pelo terceiro ano consecutivo, a sede do governo baiano é transferida, oficialmente, no dia 25 de junho, para a cidade de Cachoeira – numa homenagem às lutas pela independência da Bahia, iniciadas na região, naquela data do ano de 1822 –, a Secretaria da Educação do Estado celebra a redução em quase 50% do analfabetismo no município. A conquista se dá por meio do programa Todos pela Alfabetização (Topa).

Segundo relatório do Ministério da Educação, nas duas primeiras etapas do Topa, na histórica cidade do Recôncavo Baiano, foram beneficiadas 1.920 pessoas dos 4.610 analfabetos, registrados no censo do IBGE de 2000, na população acima de 15 anos.

“A gente percebe que, nos municípios do Recôncavo, há uma adesão muito grande ao Topa, o que resulta na melhora da qualidade de vida dessas pessoas. O acesso à leitura e à escrita desperta, sobretudo, o sonho do ingresso na faculdade”, analisa Denise Pimenta, supervisora regional do programa na Diretoria Regional de Cruz das Almas.

Lançado em maio de 2007, oTopa já alfabetizou 500 mil pessoas em duas etapas concluídas. Com aulas em andamento, a terceira etapa do programa conta com 482 mil alfabetizandos. Os números fazem da Bahia o estado campeão de alfabetização do país e referência para outros estados e para o Brasil Alfabetizado, do Ministério da Educação.

Presente em 415 municípios, o Topa vem devolvendo sonhos, resgatando a autoestima, unindo gerações e promovendo transformações na vida de milhares de pessoas. O sucesso do programa deve ser dividido com as 358 prefeituras e 675 entidades dos movimentos social e sindical.

“Transformar a Bahia em terra livre do analfabetismo é reescrever a história de uma população cujas oportunidades de acesso ao capital social, cultural e econômico foram limitadas pela política autoritária e excludente que, simplesmente, ignorou o analfabetismo em nosso Estado”, observa o secretário estadual da Educação, Osvaldo Barreto.

História - Cachoeira é uma das cidades baianas que mais preservou a sua identidade cultural e histórica – o que a faz um dos principais roteiros turísticos históricos do estado. Além disto, a imponência do seu casario barroco, das suas igrejas e museus, levou a cidade a alcançar o status de "Cidade Monumento Nacional".

Também é conhecida como "Cidade Heróica" pela participação decisiva nas lutas pela independência do Brasil, a partir do Decreto nº 68.045, de 13 de janeiro de 1971, assinado pelo presidente Emílio Garrastazu Médici. A transferência da capital baiana para Cachoeira está sustentada na Lei nº 10.695/07, aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Jaques Wagner.

FONTE: SEC=BA

Foi publicado no site FESTAS DA SEMANA, um evento denominado "Caps Lock Fest Juazeiro", promovido por um grupo de alunos do 3º Ano do Colégio da Polícia Militar Alfredo Viana, com a seguinte mensagem:


BALADAS DA SEMANA:

"Caps Lock Fest dia 24 de Abril na Sociedade Apollo! Ponto de venda dos ingressos: COLÉGIO CPM ou ALUNOS! Atrações: Samba da Gente e DJ Wesnei.Sociedade Apollo XXXXXXXXX(74) 8807-6955".

Fonte: http://festadasemana.pop.com.br/juazeiro/caps-lock-fest-5530


A Direção Geral do CPM informa aos senhores pais/responsáveis, que este evento (Caps Lock) não é promovido pelo colégio militar, portanto, não existe nenhuma responabilidade quanto a festa supracitada, uma vez que, alguns alunos, inclusive, crianças estão participando, alegando aos pais que é da escola.

A Direção pedagógica também avisa que no próximo dia 18/06 (Sexta-feira), acontecerá mais um Caps Lock no depósito Dance, no Armazém café, coincidentemente no mesmo dia do Forró do CPM. Alertamos aos pais que diferentemente da Caps Lock o forró do CPM é de total responsabilidade do Colégio da Polícia Militar e acontecerá das 18 horas até meia-noite. O prolongamento de tal horário por qualquer aluno CPM, em hipótese alguma, faz parte de algum evento organizado pela Escola. Solicitamos aos pais que estejam atentos ao horário de chegada de seus filhos no dia citado.

Os concursos regionais de música que marcam a segunda etapa do 3º Festival Anual da Canção Estudantil (Face), promovido pela Secretaria da Educação da Bahia, já estão acontecendo em vários municípios do estado. Na tarde de segunda-feira (7), foi a vez das escolas de Salvador que integram a Diretoria Regional de Educação (Direc 1A) escolherem a canção que vai representá-la na etapa final do Face, prevista para outubro.

Durante o espetáculo, que aconteceu no auditório do Teatro dos Correios, uma variedade de estilos e arranjos musicais, timbres de voz, temáticas e interpretações fizeram o palco parecer pequeno. As torcidas foram à loucura quando viram os seus representantes arrancando os aplausos da plateia e, é claro, do júri.

Dividido em três etapas - escolar, regional e estadual -, o Face envolve, desde 2008, mais de 1 milhão de estudantes baianos de escolas da rede estadual. Ao todo, 33 concursos regionais serão realizados, sob a responsabilidade das Diretorias Regionais de Educação, na capital e no interior.

De acordo com o Coordenador de Desenvolvimento da Educação Básica da Direc 1 A, Fábio da Hora, 58 escolas realizaram “minifestivais” em suas dependências. Quinze delas disputaram a segunda etapa. “O projeto é um dos mais exitosos porque potencializa a energia que é tão comum na juventude em ações pedagógicas. Ensinar português, matemática, geografia, diversificar para tornar o aprendizado mais interessante, para trazer e resgatar mais alunos”, avalia Fábio.

Finalista - O anúncio do vencedor veio, portanto, seguido de uma explosão de alegria: o rap Grande Guerreira, de Jonathan Aguiar, estudante do Colégio Estadual da Bahia (Central), é uma das canções finalistas do Face. “Estou sem palavras. A emoção de ver o meu rap reconhecido é muito grande. Espero fazer melhor ainda na final”, disse Jonathan, que não conteve as lágrimas ao falar da sua fonte de inspiração: “minha mãe”.

O segundo lugar, ficou com o estudante do Colégio Estadual Sátiro Dias, Natanael Santos, o autor da canção Sem Você. Já o terceiro lugar foi para Ana Paula Silva, aluna da Escola Técnica Estadual Newton Sucupira, com Eclipse. Ambos apostaram no pop romântico.

A tarefa dos jurados não foi fácil. “Priorizamos o conjunto letra e música. É tudo muito criativo, de alta qualidade. Os estudantes deram uma demonstração de capacidade. A união dos alunos mais novos com os da Educação de Jovens e Adultos e os da Educação Especial é um exemplo de cidadania. Festival é isso”, avaliou o professor da escola de música da Universidade Federal da Bahia e violinista, Carlos Edmundo Chenout, que compôs o júri.

A comissão julgadora foi formada também pelos músicos Geraldo Pitta, André Macedo e Rogério Oliveira (Banda Madame Beatriz) e o Mestre de som do Cortejo Afro, Eden Paulo.

Bahia dá cartão vermelho ao trabalho infantil

População está convidada a lutar pelo fim da violência contra crianças e adolescentes

Estudantes irão às ruas de Salvador, nesta quinta-feira (10), para dizer não ao trabalho infantil e a toda violência cometida contra crianças e adolescentes. O movimento faz alusão ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil – 12 de junho e fortalece a campanha nacional Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil, realizada com o apoio da Federação Internacional de FuteboI Associado (Fifa), da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Fanfarras, oficina de grafitagem, rodas de capoeira, grupos de hip hop e performances circenses serão algumas das atrações a serem conferidas, a partir das 13 horas, na Praça Municipal e durante uma caminhada, que sai às 15 horas da Praça do Campo Grande e segue até a Praça Thomé de Souza. “Todas as atividades apresentadas pelos estudantes nas ruas são desenvolvidas em oficinas do Programa Escola Aberta, que funcionam nas escolas estaduais nos fins de semana”, informa a coordenadora de Articulação Escola e Comunidade da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Naynara Tavares.

A Secretaria da Educação da Bahia e outras instituições que integram o Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção do Adolescente da Bahia (Fetipa) estão apostando na iniciativa como forma de chamar a atenção da sociedade baiana para os maus-tratos sofridos por crianças e adolescentes no estado. “O objetivo é que, ao longo do percurso, a população se incorpore ao movimento e levante o cartão vermelho para o trabalho infantil”, convida a Procuradora do Trabalho Adriana Campelo, do Fetipa, lembrando que o tema da campanha foi inspirado pela proximidade da Copa do Mundo de Futebol e que os cartões vermelhos serão distribuídos durante o movimento.

“Os malefícios do trabalho infantil ainda são ignorados por muitos e há forte resistência cultural para o seu enfrentamento. Nós queremos sensibilizar e envolver a população nesta luta”, explica Adriana Campelo. A procuradora diz que para finalizar as ações, “um pedido de providências será feito ao Prefeito de Salvador e ao Governador do Estado para que se desenvolvam políticas públicas de combate ao trabalho infantil”.

Escola Aberta - Desenvolvido por meio de uma parceria entre o Ministério da Educação, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia e a Unesco, o programa Escola Aberta contribui, desde 2005, para a inclusão social e para a promoção da cultura da paz entre os jovens.

Com o Escola Aberta, a Secretaria da Educação do Estado vem apostando na integração entre escola e comunidade, interferindo nas áreas urbanas em situação de risco, para mudar essa realidade.

O programa, que associa o saber escolar institucionalizado aos saberes populares, oferece a trabalhadores voluntários a oportunidade de atuarem junto às escolas, por meio de suas oficinas, nos finais de semana, com o objetivo de disseminar a informação, a cidadania, a recreação, o entretenimento e a formação inicial para o trabalho.

Escolas comemoram Semana do Meio Ambiente

Promover a paz, a educação e o conhecimento. Este é o eixo central do projeto Plantando a Paz, que terá seu ponto alto durante a Semana do Meio Ambiente, de 1° a 5 de junho, no Colégio Estadual Luiz Rogério de Souza, em Plataforma (Subúrbio de Salvador). Estão programadas uma exposição de materiais recicláveis, palestras e distribuição de mudas e sementes para a comunidade escolar.

Definido pelo diretor Wellington Pires como um “laboratório vivo”, o projeto tem como objetivo estimular a interdisciplinaridade e trazer a paz para a escola. “Conseguimos, com o projeto, o envolvimento da comunidade no combate à violência”, afirma.

Implantado há três anos na escola, em Plataforma, o projeto teve início com a ação de estudantes, que criaram uma horta. “Com a contagem das verduras colhidas, aproveitamos para usar no ensino da disciplina de matemática e vimos que deu certo. Decidimos agregar outras disciplinas, como ciências, biologia e inglês”, conta Wellington.

Experiência - A experiência deu tão certo que foi seguida pelo professor Idalécio Santos, do Colégio Estadual Marquês de Abrantes, no município de Rio Real, no território do Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte. “Aqui, na escola, criamos pequenas hortas. No outro turno, promovemos oficinas de reciclagem de materiais orgânicos, como a oficina que transforma o óleo usado em sabão”, conta orgulhoso o professor Idalécio.

O estudante da 7ª série do Ensino Fundamental, Luiz Jonatan Fernandes, 13 anos, é referência no Colégio em Plataforma quando o assunto é meio ambiente. “O projeto tem me ajudado muito, porque quando cuido da horta, esqueço dos problemas, da violência. Traz uma paz interior, por isso o Plantando a Paz tem este nome”, explica. Ele informa, também, que outros projetos da Secretaria da Educação do Estado, como o Verde Vida Escola, já foram implantados na unidade.

As ações relacionadas ao meio ambiente, desenvolvidas nas escolas da rede estadual, fazem parte do Programa de Educação Ambiental do Sistema Educacional (ProEASE), da Secretaria da Educação. De acordo com a coordenadora de Educação Ambiental e Saúde da Secretaria, Solange Rocha, o ProEASE tem como finalidades “servir de subsídio teórico para ampliar a bagagem de conhecimentos dos educadores, despertar a reflexão acerca das questões ambientais e apontar para a formulação de ações permanentes que assegurem a biodiversidade”.

O programa inclui, ainda, a capacitação de estudantes e professores para atuarem nos projetos Juventude em Ação, que tem como objetivo formar Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida nas escolas (Com-Vida) e aconstrução da Agenda 21 nas escolas. Além disso, desenvolve também o IdentificAção, que estimula a produção de vídeos ambientais, partindo da realidade escolar e o mapeamento de todas as unidades da rede estadual que realizam ações em promoção da educação ambiental.

Hino ao 2 de Julho é Oficial da Bahia

Teatro Castro Alves lotado. Nas poltronas, 1.500 estudantes de escolas públicas estaduais, em uníssono, junto à voz do cantor Tatau, participaram, terça-feira, 18 de maio, da gravação do Hino ao 2 de Julho. Acompanhado da Orquestra Sinfônica Juvenil 2 de Julho (um dos principais grupos do Neojibá – Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), o artista baiano imprimiu um tom popular à nova versão do canto oficial, com arranjos assinados pelo maestro Fred Dantas. O evento rendeu um momento especial para a história cívica da Bahia.

Realizado numa iniciativa da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Ba), dentro do projeto Concerto para a Juventude Estudantil, o registro oportunizou ao público presente o contato com a história regional, no caso, a Independência da Bahia. “Estou achando tudo maravilhoso. Não conhecia o teatro, que é lindo demais. E cantar o Hino 2 ao de Julho é reviver a história da Bahia, que a gente estuda na escola”, observou Aline Oliveira, 17 anos, aluna do Colégio Estadual Professor Felipe Busquet (Periperi). A colega Gleide Léa, 19 anos, não disfarçou o entusiasmo: “Ver Tatau é emocionante e o som da orquestra é muito bonito”.

Presente à gravação, o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, também manifestou sua satisfação: “Minha emoção é grande de estar aqui, ouvindo o coro desses jovens, juntamente com a voz de Tatau e o som da Orquestra Sinfônica Juvenil 2 de Julho. Esse momento faz parte de um movimento de fortalecimento da escola pública e tem um significado histórico porque o Governo do Estado sancionou a Lei Estadual 11.901/2010, que institucionalizou o Hino ao 2 de Julho como oficial da Bahia”.

A plateia, que contou ainda com a presença ilustre do cantor, compositor e violonista Elomar, estava repleta de jovens como Luis Eduardo, 15 anos, Rafael Henrique, 15 anos, e Walisson Freitas, 16 anos, estudantes do 2º ano, do Colégio Estadual Rômulo Almeida (Imbuí) – todos interessados em registrar suas vozes na gravação do Hino da Bahia.

“Participar dessa gravação foi ótimo porque aprendi a letra, que não conhecia”, opinou Rafael. “Eu também nunca tinha parado para ouvir. Estou adorando”, disse Luís Eduardo. “O hino traz a história da Bahia, que é um marco na história do Brasil”, completou Walisson.

Aplausos - Ao longo da gravação do Hino ao 2 de Julho, Tatau arrancou muitos aplausos e suspiros do público feminino. No final, pediram que ele cantasse um sucesso na sua voz – o que ele, prontamente, atendeu com o hit Ara Ketu é bom demais: “Não dá pra esconder, o que eu sinto por você Ara. Não dá, não dá, não dá, não dá. Só sei, que o corpo estremece ...”.

“Estou muito honrado e orgulhoso de participar desse momento, que é a coroação dos meus anos de serviço prestado à nossa Bahia. Posso colocar esse evento na cabeça do meu currículo. Muito bacana essa proposta de resgatar nosso hino, dando uma cara mais atual, e levá-lo para as escolas”, disse o cantor baiano.

Musica: José dos Santos Barreto
Letra: Ladislau dos Santos Tita

Nasce o sol a 2 de julho

Brilha mais que no primeiro

É sinal que neste dia

Até o sol é brasileiro

Nunca mais o despotismo

Regerá nossas ações

Com tiranos não combinam

Brasileiros corações

Com tiranos não combinam

Brasileiros corações

Cresce, oh! Filho de minha alma

Para a pátria defender,

O Brasil já tem jurado

Independência ou morrer.

Nunca mais o despotismo

Regerá nossas ações

Com tiranos não combinam

Brasileiros corações

Com tiranos não combinam

Brasileiros corações

Salve, oh! Rei das campinas

De Cabrito a Pirajá

Nossa pátria hoje livre

Dos tiranos não será

Nunca mais o despotismo

Regerá nossas ações

Com tiranos não combinam

Brasileiros corações

Com tiranos não combinam

Brasileiros corações

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