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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

As eleições municipais e o valor da democracia



Por Clériston Andrade

Estamos no epicentro de um furacão chamado eleições municipais. Em períodos como esse, os ânimos se exaltam, as discussões ficam cada vez mais acirradas e as paixões costumam aflorar.


Mas é preciso ressaltar que o que cada cidade vivencia agora é o resultado de uma conquista valiosíssima: a democracia.Por muitos anos, o ato de votar (parece tão simples!) era algo inimaginável para um povo envolvido pelas garras da ditadura.


Escolher representantes e governantes foi uma luta que custou o sangue e o sofrimento de muita gente, pessoas que foram perseguidas, humilhadas, exiladas, presas e até assassinadas.Em razão disso, o valor da democracia não pode ser ofuscado pelo peso das paixões por esse ou aquele candidato.


É o direito de escolher que deve ser entendido como a grande marca do processo eleitoral. Compreenda-se a partir daí que essa ou aquela escolha não pode provocar em nós nenhum tipo de revolta, posto que optar é um direito inalienável.


A democracia, no entanto, vai além disso. Ela necessita ser consolidada através de um processo limpo, não tendencioso. Qualquer ato, portanto, por menor que pareça, de tentativa de corrupção, de compra de votos, fraude ou coisa que o valha, deve suscitar a nossa indignação e revolta.


Tais ações roubam o real valor da democracia e não podemos aprovar ou se calar diante delas.Por fim, cabe a você. Decida conscientemente, escolha, você é um cidadão que tem esse direito.


Não venda seu voto, não abra mão da lisura do processo eleitoral, pois o valor dessa conquista não pode ser medido monetariamente, uma vez que ela custou o sangue e os sonhos de muitos que se sacrificaram na luta pela possibilidade de escolher.
FONTE: BLOG DO COORDENADOR

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