O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (11), que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb ) foi um "sucesso" e que o resultado da avaliação divulgado representa o "melhor dos mundos", uma vez que houve evolução em todas as séries pesquisadas.
O Ideb avalia todas as escolas públicas do país dos ensinos básico e médio com base em notas e taxas de aprovação, e as privadas por amostragens. "Tivemos um índice de sucesso não só do Brasil como um todo, mas quase a totalidade dos estados cumpriram a meta do ensino fundamental", disse ele.
O Ideb mostrou que, na quarta série do ensino fundamental, a nota passou de 3,8 em 2005 para 4,2 neste ano, prevista para ser atingida somente em 2009. No caso da oitava série, a nota passou de 3,5 em 2005 para 3,8 neste ano, também prevista para ser alcançada somente em 2009. No caso do ensino médio, a nota subiu menos, passando de 3,4 para 3,5 - também na previsão de 2009.
"Nas três séries avaliadas [séries iniciais do ensino básico; séries finais do ensino fundamental e ensino médio] houve melhoria de nota e de fluxo. A nota poderia ter aumentado muito, e o fluxo [de aprovação] caído, e ainda assim o IDEB ter sido atingido. Mas, neste caso, estamos no melhor dos mundos. Não só as metas de 2007 foram superadas como as de 2009 foram atingidas. Nas três séries houve melhoria de proficiência, desempenho nas provas e nas taxas de aprovação", disse Haddad a jornalistas.
O Ideb avalia todas as escolas públicas do país dos ensinos básico e médio com base em notas e taxas de aprovação, e as privadas por amostragens. "Tivemos um índice de sucesso não só do Brasil como um todo, mas quase a totalidade dos estados cumpriram a meta do ensino fundamental", disse ele.
O Ideb mostrou que, na quarta série do ensino fundamental, a nota passou de 3,8 em 2005 para 4,2 neste ano, prevista para ser atingida somente em 2009. No caso da oitava série, a nota passou de 3,5 em 2005 para 3,8 neste ano, também prevista para ser alcançada somente em 2009. No caso do ensino médio, a nota subiu menos, passando de 3,4 para 3,5 - também na previsão de 2009.
"Nas três séries avaliadas [séries iniciais do ensino básico; séries finais do ensino fundamental e ensino médio] houve melhoria de nota e de fluxo. A nota poderia ter aumentado muito, e o fluxo [de aprovação] caído, e ainda assim o IDEB ter sido atingido. Mas, neste caso, estamos no melhor dos mundos. Não só as metas de 2007 foram superadas como as de 2009 foram atingidas. Nas três séries houve melhoria de proficiência, desempenho nas provas e nas taxas de aprovação", disse Haddad a jornalistas.
Longo percurso
"Não podemos arrefecer esse movimento em proveito da qualidade da Educação. Vencemos uma etapa, um pequeno trecho de nosso longo percurso. Isso tem que motivar o país e a nação, visando o atingimento de um padrão de qualidade, comum em países com renda per capita muito superior ao do Brasil. Estamos visando metas próprias de países desenvolvidos. Temos um longo percurso pela frente", disse ele.
"Não podemos arrefecer esse movimento em proveito da qualidade da Educação. Vencemos uma etapa, um pequeno trecho de nosso longo percurso. Isso tem que motivar o país e a nação, visando o atingimento de um padrão de qualidade, comum em países com renda per capita muito superior ao do Brasil. Estamos visando metas próprias de países desenvolvidos. Temos um longo percurso pela frente", disse ele.
Causas
Para o ministro da Educação, um conjunto de fatores possibilitou a melhoria do Ideb de 2005 para 2007. Entre eles, a decisão de se fazer um exame nacional e, posteriormente, divulgar os resultados. O objetivo explicou o ministro, seria o de orientar as escolas do país a focarem no aprendizado. "Houve uma resistência enorme em 2005", disse ele.
Outro fator, segundo análise de Haddad, foi a ênfase na alfabetização das crianças, a mobilização pela olimpíada da Matemática, o aumento do número de professores formados, e a instituição de livros para o ensino médio de todo o país.
"É um conjunto de ações que vão construindo o sistema de ensino. Muitas decisões foram tomadas e ajudam a entender melhor o que está se passando. Precisamos consolidar esse resultado e verificar se esse ímpeto, que pode ser verificado em todos os cantos do país, vai se manter", disse ele.
Outro fator, segundo análise de Haddad, foi a ênfase na alfabetização das crianças, a mobilização pela olimpíada da Matemática, o aumento do número de professores formados, e a instituição de livros para o ensino médio de todo o país.
"É um conjunto de ações que vão construindo o sistema de ensino. Muitas decisões foram tomadas e ajudam a entender melhor o que está se passando. Precisamos consolidar esse resultado e verificar se esse ímpeto, que pode ser verificado em todos os cantos do país, vai se manter", disse ele.
Recursos
O ministro da Educação explicou que as escolas que atingiram as metas no Ideb deste ano poderão contar com repasse automático de recursos públicos. Entretanto, explicou que as instituições de ensino que não cumpriram as metas não ficarão sem dinheiro.
"A variável de ajuste não é mais ou menos dinheiro. Nem poderia ser. Estaria penalizando aquelas que não cumprirem as metas. É mais autonomia. Quem cumpriu recebe dinheiro automaticamente", disse Haddad.
"A variável de ajuste não é mais ou menos dinheiro. Nem poderia ser. Estaria penalizando aquelas que não cumprirem as metas. É mais autonomia. Quem cumpriu recebe dinheiro automaticamente", disse Haddad.
Fonte: G1
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