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quarta-feira, 2 de abril de 2008

Saiba o que fazer se seu filho se tornar agressivo na escola


Psicopedagoga dá dicas para as famílias dos 'brigões'.A participação na escola e o diálogo são muito importantes.


Quando arranhões, marcas de mordidas e manchas roxas pelo corpo começam a aparecer no corpo de seu filho, é porque aquele anjinho de colo pode já ter se tornado um “brigão” na escola. E nenhum pai ou mãe gosta de ver que seu filho está batendo nos amiguinhos ou apanhando deles.

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“Até os três anos, as crianças estão na fase da mordida. A gente não leva isso como uma coisa banal, mas é uma coisa que acontece”, explica Ana Cristina Lage, diretora de uma escola na Tijuca, no Rio. “Normalmente, quando a criança está mordendo muito, a gente chama os pais. A professora está sempre muito atenta à criança, para que isso não aconteça”, conta. Foi o caso de Matheus, de 6 anos. Agora a família tem atenção redobrada nos estudos, muita conversa sobre o dia-a-dia na escola e participação nas tarefas de casa.


Ana Elisa, mãe de Matheus, ficou muito preocupada quando começou a receber os bilhetinhos da escola do filho, dizendo que ele tinha brigado com colegas. “Foi um pouco complicado lidar com essa situação, porque em casa ele não tinha esse comportamento. Conversei com a diretora da escola dele e ela disse que era necessário que a gente conversasse muito com ele”, afirmou Ana Elisa. Matheus aprendeu a lição. O melhor é não brigar com amigos para ter ajuda em todas as horas. “Quando eu estou brincado e me sinto sozinho, eles me chamam para entrar na brincadeira”, diz.


A importância do diálogo

De acordo com a psicopedagoga Fernanda Kretsch, aos 2,5 anos, é relativamente aceitável que a criança tenha esse tipo de comportamento: “Até porque ela não sabe expressar a raiva ou o descontentamento de uma outra forma”. Por isso, ela recomenda que os pais observem se a atitude acontece repetidamente. Para resolver o problema, a dica é simples: “Só a conversa, o diálogo”, diz Fernanda.


“Tirar algo que dá prazer à criança não funciona, porque é um comportamento impulsivo, é como se fugisse do controle dessa criança”. Se a criança tem sido vítima na escola, revidar é um ato que não deve ser estimulado. “Mas isso deve ser observado, porque se a conduta agressiva é por conta de uma reação de defesa, ela não pode ser caracterizada como uma conduta agressiva.”


FONTE: G1

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