Acidente aconteceu no laboratório de química do curso de farmácia.Uma professora e 18 alunos estavam no local; ninguém se feriu.Três frascos de ácido explodiram durante uma aula do curso de farmácia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC ) nesta terça-feira (11). O acidente aconteceu por volta das 15h30 no Laboratório de Química Orgânica no campus da Trindade, em Florianópolis. No local, havia 18 alunos e uma professora e ninguém se feriu. O laboratório foi evacuado porque os ácidos liberam gases corrosivos.
O Corpo de Bombeiros foi chamado e usou cal para neutralizar os ácidos. Durante o trabalho de retirada do material os bombeiros tiveram de usar máscaras, cilindros de oxigênio e roupas para isolar o corpo. Havia dois tipos de ácidos no laboratório: nítrico e clolídrico.
Em seguida, eles iniciaram a limpeza do local, mas ainda assim o laboratório continuou interditado nesta quarta-feira (12) porque o local ainda não está completamente limpo.O resultado do processo de neutralização foi água e sal. O chefe do Departamento de Química da UFSC, professor José Carlos Guesser, disse que não existe local adequado para depósito do material e ressaltou que a estrutura física destinada aos laboratórios do curso permanece inalterada há 20 anos.
Rescaldo e limpeza
Nessa quarta-feira, o professor se queixou da falta de condições de trabalho. "Aparentemente o problema está contornado. Agora, iniciaremos o processo de rescaldo e limpeza para avaliar se há risco adicional e se o acidente gerado põe os usuários em risco", disse. Pela manhã, o laboratório permanecia aberto com exaustores de ar ligados. Ele afirmou ainda que o acidente ocorreu por causa da falta de condições de trabalho do prédio. O correto seria armazenar os ácidos em um almoxarifado, mas na falta de espaço os frascos estavam em um balcão no laboratório.
Hoje, cerca de 4 mil estudantes utilizam as dependências, sendo que 200 a cada dia no espaço em que ocorreu a explosão.
Na opinião de Guesser, uma série de fatores podem ser apontados como as causas do acidente, entre eles a reação dos gases estocados com o ar atmosférico e a temperatura. As explosões geraram gases de alta toxidade, de acordo com o professor.
Em seguida, eles iniciaram a limpeza do local, mas ainda assim o laboratório continuou interditado nesta quarta-feira (12) porque o local ainda não está completamente limpo.O resultado do processo de neutralização foi água e sal. O chefe do Departamento de Química da UFSC, professor José Carlos Guesser, disse que não existe local adequado para depósito do material e ressaltou que a estrutura física destinada aos laboratórios do curso permanece inalterada há 20 anos.
Rescaldo e limpeza
Nessa quarta-feira, o professor se queixou da falta de condições de trabalho. "Aparentemente o problema está contornado. Agora, iniciaremos o processo de rescaldo e limpeza para avaliar se há risco adicional e se o acidente gerado põe os usuários em risco", disse. Pela manhã, o laboratório permanecia aberto com exaustores de ar ligados. Ele afirmou ainda que o acidente ocorreu por causa da falta de condições de trabalho do prédio. O correto seria armazenar os ácidos em um almoxarifado, mas na falta de espaço os frascos estavam em um balcão no laboratório.
Hoje, cerca de 4 mil estudantes utilizam as dependências, sendo que 200 a cada dia no espaço em que ocorreu a explosão.
Na opinião de Guesser, uma série de fatores podem ser apontados como as causas do acidente, entre eles a reação dos gases estocados com o ar atmosférico e a temperatura. As explosões geraram gases de alta toxidade, de acordo com o professor.
fonte:G1
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