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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Brasil melhora em matemática e piora em leitura, mostra OCDE

O Brasil melhorou em matemática, mas piorou em leitura, de acordo com os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e divulgado a cada três anos. O Pisa é um programa internacional de avaliação comparada, cuja principal finalidade é produzir indicadores dos sistemas educacionais. Ao todo, estudantes de 57 países foram avaliados.

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Em 2006, o Brasil conseguiu 370 pontos em matemática, contra os 356 obtidos em 2003. Já no ranking de leitura, a queda em 2006 foi dez pontos: em 2003, o Brasil tinha 403 pontos e passou a ter 393 no último relatório divulgado nesta terça-feira (4). O Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC), é quem aplica a prova do Pisa no país e divulgará as notas por estado nessa terça.

A situação é crítica para o país na avaliação da leitura: o Brasil se encontra no grupo de países que têm mais de 50% dos estudantes com dificuldades para usar a leitura como ferramenta para obter conhecimentos em outras áreas. Nessa escala, o Brasil fica lado a lado de países como Qatar, Quirguistão, Azerbaijão, Argentina, Tunísia, Indonésia, Montenegro, Colômbia, Romênia, Sérvia e Bulgária. Isso significa que a média dos estudantes do país consegue apenas localizar informações ou reconhecer temas de um texto, habilidades do nível 1, o mais básico de cinco categorias. Organizar informações, descobrir o que é mais relevante, avaliar criticamente e demonstrar a compreensão detalhada do conteúdo lido, habilidades dos alunos com as maiores médias, são distantes do contexto médio do país.
Na matemática
Já em matemática, a escala é divida em seis níveis e a média brasileira também se encontra na categoria mais elementar. Segundo a classificação da OCDE, no nível 1, onde está a média brasileira, os estudantes conseguem responder a questões envolvendo contextos conhecidos, nos quais todas as informações estão claramente definidas. E não conseguem, por exemplo, generalizar as informações ou aplicar o conhecimento, habilidades de estudantes classificados no nível de maior complexidade. A melhora na matemática, de acordo com o relatório da OCDE, se deve ao aumento de pontuação dos estudantes de nível mais elementar.
FONTE: G1

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