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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Tabagismo passivo aumenta risco de alergia em crianças

Estudo feito com famílias suecas testou resposta a alergias alimentares e respiratórias.Filhos de pais fumantes têm chance 30% maior de desenvolver o problema.

Crianças expostas à fumaça de cigarro têm um risco maior de sofrer alergias do que as outras. Alergias a poeira doméstica e pêlos de gatos são as mais comuns.

Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN; veja o site

A conclusão veio de um estudo realizado pela Universidade de Uppsala, na Suécia. Os pesquisadores buscaram determinar a influência do tabagismo passivo durante a gravidez e durante os primeiro anos de vida das crianças.


Mais de 4.000 famílias com crianças responderam a questionários que determinavam a presença de fatores ambientais e sintomas alérgicos nas fases inicias da vida dos pequenos.
Para comprovar as evidências levantadas nos questionários, as crianças foram submetidas à dosagem dos anticorpos do tipo IGe, envolvidos nos processos alérgicos, no sangue.


O exame testava as reações às substâncias alérgicas alimentares e respiratórias mais comuns. Os resultados mostraram que o tabagismo passivo durante a gravidez não trazia diferenças na presença de alergias, porém as crianças que foram expostas à fumaça de cigarros a partir dos dois meses até os quatro anos apresentavam um aumento de 30% no risco do desenvolvimento de alergias.


Os números obtidos na pesquisa, que está na revista médica "Thorax" deste mês, mostraram que o efeito alérgico é cumulativo e especialmente elevado para alergias a alimentos e respiratórias. Eis mais uma evidência que mostra que a fumaça dos cigarros deve ser mantida o mais longe possível das crianças.

FONTE: G1

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